Como eu vi o Alemanha – Portugal

Estando a trabalhar, só vi alguns minutos do jogo, possivelmente um terço.

Daquilo que vi e daquilo que li, creio que, pelo nível de jogo das duas equipas, sem polémicas de arbitragem, perdíamos na mesma.
Primeiro, não se notou a alta preparação física que se exige aos jogadores neste tipo de competições de topo. Nem a “lição estudada”, bem planeada (é preciso recordar que Nani e Coentrão chocaram em frente à baliza e nenhum deles rematou?), como os alemães.
Depois, Pepe é bem expulso. Tenha ele só encostado a cabeça ou se tivesse rachado a cabeça do alemão ao meio, é atitude anti-desportiva. Está nas regras.
Não vi o penalti contra Portugal, mas vi o que ficou por marcar a favor de Portugal.
No segundo golo, parece que o Patrício é mal batido, muito mal batido.

E foi clara a dualidade de critério durante o jogo. Os árbitros, como qualquer outra pessoa, podem errar. Mas, assumindo o mesmo critério, erram para os dois lados. E não foi isso que aconteceu.

Não adianta agora Paulo Bento vir dizer que ficou condicionado pelas lesões. Enquanto responsável pelo plantel ele é o principal culpado da má preparação física (e, achando pouco provável, até já ponho em causa o aquecimento pré-jogo) dos jogadores. E, se eles não estavam em boa condição física, deixava-os em Portugal e levava outros.

Bem, nesta altura, de cabeça quente, todos reclamam (estou a incluir-me). Provavelmente mudarei de opinião nalguns pontos depois de ver as repetições, mas agora tinha de “deitar cá pra fora”.