O episódio da/na EDP

Era mais ou menos 14 horas e fiquei sem energia eléctrica. O Thunderbird estava aberto por isso pude consultar a única (pensava eu) factura que faltava pagar, com limite de pagamento 17 de Fevereiro (daqui a 3 dias).

Liguei para o apoio da EDP e disseram-me que havia uma factura mais antiga por pagar. Perguntei pelo Aviso de Corte. Disseram-me que tinha sido enviado. Perguntei para onde e fiquei perplexo com a morada que me leu o operador. Era a morada de uma das primeiras casas onde morei em Coimbra, salvo erro em 2001/2002.

Questionei o operador quem é que lhes tinha pedido para colocar aquela morada. Ele assumiu que não tinha pedido nenhum e que se tratava de um erro da empresa e que teria apenas de pagar a factura em atraso (isto depois de ter inicialmente dito que teria de pagar religação à rede e tudo). Disse-me também que o serviço iria ser religado até amanhã às 17h depois de pagar. Disse-lhe imediatamente que ia fazer reclamação e responsabilizar a EDP por tudo o que se estragasse em casa se tal período se concretizasse.

Chegando à loja do cidadão, descobri que actualmente as máquinas das senhas são para toda a loja e não uma por balcão e que a mais próxima da EDP fica a uns 5 metros, ao fundo de um corredor, o que confunde as pessoas, especialmente os idosos.

Depois de tirar senha esperei cerca de uma hora para ser atendido. Quando fui atendido a resposta imediata do funcionário, depois de contar o sucedido, foi “música para o meu ouvido”.  “Foi um erro da nossa empresa, não tem de pagar taxas nenhumas. E um corte sem aviso é um corte ilegal”. Pagas as facturas (aproveitei para pagar também a factura cujo prazo terminava só dia 17), o funcionário disse-me que “nas próximas 2 horas já deve ter a energia eléctrica de volta”. Levei cerca de 20 a 30 minutos a chegar a casa e quando cheguei, já tinha electricidade.