Porquê?

Porquê? É o que tenho perguntado nas últimas horas. Haverá alguma razão que o justifique?

Não sei. Mas adianta agora? Adianta culpar alguém ou alguma coisa? Serve ao menos para dispersar a raiva e a frustração. Mas não mais do que isso.
“Estás bem?” E há alguma forma de estar bem numa situação destas? Não há. Mas também não resulta em nada ficar “mal” ad eternum. Não trás ninguém de volta. E é os momentos bons que devemos recordar.

Não faço sentido? É normal. Há quem lide com isto com o choro, com o isolamento, com a música… Eu lido com palavras soltas, desconexas e tristes, que é como me sinto, cada vez que penso que uma amiga partiu e que já não a vou ver mais. Ficam os bons momentos, muitos e bons momentos.